“Opinião | sugestão de diretrizes para atuação da CPPE em 2021”

 

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Esse texto não tem a pretensão de discutir a importância do espaço da Comissão Permanente de Permanência Estudantil (CPPE), ou mesmo apresentar longamente o funcionamento da mesma, pois entende que existe um consenso em relação ao caráter imprescindível da participação estudantil nesta comissão. Por outro lado, entende também que não é possível falar sobre a CPPE, sem trazer à tona o recente histórico de luta que originou esse espaço institucional. Continue reading

Boletim da Resistência Popular Estudantil N 1º

Link para download: Boletim Finalizado – Ano I. Ed.1 – Março 2021

Este é o primeiro número do Boletim da Resistência Popular Estudantil, periódico
bimensal destinado para debates, notícias e urgências ligadas as lutas do movimento
estudantil e compromissado na defesa da educação pública. A iniciativa deste boletim parte do sentimento coletivo pela retomada do caráter político revolucionário das discussões no movimento estudantil, da necessidade de incentivo e participação da estudantada em temas e questões em que essas/es estão diretamente afetadas/os.
Para além, afirmamos aqui nosso lugar na trincheira da disputa epistemológica, dentro e fora dos muros da universidade, por um conhecimento popular, anticolonial, libertário
e anticapitalista. Assim como acreditamos que toda luta é pedagógica e que um movimento estudantil forte, apenas se constrói pela participação diária. Continue reading

O que é uma tendência estudantil?

miniaturaO QUE É UMA TENDÊNCIA ESTUDANTIL?

UMA TENDÊNCIA ESTUDANTIL É UM:

– Grupo político-social que se une através de princípios de luta e organizacionais;

–  que busca a transformação do seu local de atuação através da inserção em movimentos populares e da criação de possibilidades de luta independentes a partir da organização popular em bairros, periferias, universidades, escolas, grupos oprimidos na sociedade;

–  situado entre as esferas de atuação do social e do político-ideológico, ou seja: não é um movimento social, onde há pluralidade de ideias, diferentes metodologias de trabalho e menor compromisso político por parte de suas militantes, e tampouco uma organização política, pois não reivindica uma ideologia específica. Dentro da leitura dos círculos concêntricos, a tendência se situa no nível intermediário, de uma agrupação político-social;

–  que é independente, com autonomia em relação às organizações políticas e entidades externas;

–  cujo horizonte é impulsionar a organização das lutas para conquistar pautas relativas ao seu local de inserção, como um diretório ou centro acadêmico, um curso de graduação, uma escola secundarista, etc. Em última análise, o horizonte da tendência estudantil seria criar novas tendências, replicar seu método de trabalho, com combatividade e organização, a fim de se colocar na cena política e conquistar pautas importantes nesses lugares, aumentando seu campo de influência no movimento estudantil. Continue reading